quarta-feira, 13 de junho de 2012

Surpresas existem! Pensei que fosse coisa de filme, abrir a caixa do correio e receber carta, em tempos cibernéticos mais difícil ainda e aconteceu, pois recebi uma e com dois livros de autoria do meu querido amigo Marciano com dedicatória e tudo. Abri uma dessas páginas sociais e um nosso "amigo" havia me adicionado, sendo que não tínhamos nenhum contato nem sobrenome nada, diz ele que achou pelo google esse blog e deixou alguns dos meus dias coloridos, para mais surpresa acabou o meu sonho, opa não é surpresa não, relacionamentos assim não sobrevivem ainda não há vacinas! A busca continua.
Santo Antonio, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de julho de 2011




...Como pode ser gostar de alguém

                   E esse tal alguém não ser seu


Fico desejando nós gastando o mar

Pôr-do-sol, postal, mais ninguém...




Vanessa da Mata



terça-feira, 28 de junho de 2011

O Pequeno Príncipe

... pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: " Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?" Mas perguntam: " Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizermos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...", elas não conseguem, de modo algum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: " Vi uma casa de seiscentos mil reais." Então elas exclamam: " Que beleza!".


Livro " O Pequeno Príncipe"  de Antoine de Saint-Exupéry    p.19-20.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

um dragão na nuvem a direita ali ho, ali, viu?

Nas ruas empoeiradas, deixei meu passo pequeno, marcado pelo salto fino, pedi uma bebida forte pra acompanhar as ruidas forças que comiam o meu estomago. Fiquei parada um tempo olhando o movimento das nuvens, desde de criança não fazia mais isso, o melhor de brincar de desenhos com as nuvens, e que nunca  ninguém vê a mesma coisa, uma belo trocadilho parecido com a arte e com a literatura, o autor diz algo, você vé outra e repassa mais uma. Quando entrei no carro tocava um desses sertanejos universitários, tudo bem guria volte para a terra, esta muito tempo fora de órbita.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Toda e única certeza: o tempo passa! Diga-se se passagem só escrevo em agendas telefônicas, devido a uma falha em meu aparelho celular (que como todo a máquina quebra) e em diários de frequência, as vezes escrevo em guardanapos em bares, mas por passatempo mesmo. Esses parenteses querem dizer que não consigo me fazer entender em poucas palavras. Ah os poetas que em trés versos dizem tudo e nada, indagando ou saciando os anseios. Diriam as paredes mais próximas que o ócio inativo faz mal, afirmo causam gastrites, dores de cabeça e insonia. Tempo, tempo, tempo, Quintana já dizia: maldito aquele que fragmentou o tempo, Quintana caro amigo acrescendo o tempo move o mundo e nos enlouquece. O ônibus passou, as horas passaram, assim os meses, os anos, mas as rugas, elas não, essas fixam e aumentam. A quem diga que essas rugas fazem das pessoas mais compreensivas, se bem que pode ser verdade, escuto mais do que alguns anos, mas não discuto o tempo passa. Tudo bem venceu, deixe ele passar, e outros eclipses embelezarem o céu, e outros frios nos fazerem buscar aconchego, e o veraneio alegrar, os funerais fazerem chorar e o nascimento trazer outra esperança...

sábado, 23 de outubro de 2010

Um jantar artístico em homenagem a um famoso ator do teatro nacional e que faz até telenovelas

Cidades pequenas em geral possuem um restrito espaço cultural, entram em cena os ditos loucos, os sem noção, aqueles que não contribuem dignamente com sistema financeiro, para salvar ou tentar trazer esperança através das artes. Ocasionalmente falamos daqueles que acreditam na cultura, por mais fastidioso que seja em todas as cidades existem os que lutam com as espadas de papel e com o rosto pintado.




Nas duas últimas semanas aprecie algumas apresentações disponibilizadas pelo SESC, mesmo com um pequeno público os espetáculos foram espetáculos.


Na noite de domingo o espetáculo “1 (uma)”, com Mônica Siedler e Roberto Freitas, discutia sem falas o homem e o seus estereótipos, questionando quantos personagens vestimos por dia, os desejos obscuros a sensualidade e fragilidade do ser. Através dos movimentos corporais, e a sua imagem projetada, a atriz nos confundia, em pequenos momentos a distinção entre virtual e real era inalcançável. Um trabalho fantástico e como disse Roberto Freitas, realizado por uma bela equipe, no palco somente a atriz, as imagens, o projetor, luzes e som, por trás do palco um grupo enorme de pessoas que pesquisaram, organizaram e realizaram os comandos. 1 (uma) falou do homem,sem falar.

No meio da semana a Cia de Teatro de Curitiba/PR apresentou a peça “Para Luis Melo” fazendo parte de mais uma etapa do Palco Giratório realizado pelo SESC. A atriz acompanhada apenas por um violinista conduzia a conversa com o seu EU. Mais de 1 hora de espetáculo, no qual piscar muito lento seria um afronto, magnífica a atriz dialogava com ela mesmo em um jantar artístico, em homenagem a um famoso ator do teatro nacional e de telenovela, e assim percebe que está, na verdade, em uma reunião de talentos medíocres, no dia em que morreu sua melhor amiga e uma artista conhecida da cidade, durante um tempo ela viveu com toda aquele gente que estava no jantar, mas percebeu que deles não necessitava, entristecida com algo que lhe fizeram, produzia suas artes sozinha. A sensação de verdade nas falas na atriz retratava o cotidiano de todos os lugares do mundo, todos em algum momento fingem ser, sentir, enxergar.



Ótimo find a nós.