terça-feira, 28 de junho de 2011

O Pequeno Príncipe

... pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: " Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?" Mas perguntam: " Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizermos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...", elas não conseguem, de modo algum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: " Vi uma casa de seiscentos mil reais." Então elas exclamam: " Que beleza!".


Livro " O Pequeno Príncipe"  de Antoine de Saint-Exupéry    p.19-20.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

um dragão na nuvem a direita ali ho, ali, viu?

Nas ruas empoeiradas, deixei meu passo pequeno, marcado pelo salto fino, pedi uma bebida forte pra acompanhar as ruidas forças que comiam o meu estomago. Fiquei parada um tempo olhando o movimento das nuvens, desde de criança não fazia mais isso, o melhor de brincar de desenhos com as nuvens, e que nunca  ninguém vê a mesma coisa, uma belo trocadilho parecido com a arte e com a literatura, o autor diz algo, você vé outra e repassa mais uma. Quando entrei no carro tocava um desses sertanejos universitários, tudo bem guria volte para a terra, esta muito tempo fora de órbita.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Toda e única certeza: o tempo passa! Diga-se se passagem só escrevo em agendas telefônicas, devido a uma falha em meu aparelho celular (que como todo a máquina quebra) e em diários de frequência, as vezes escrevo em guardanapos em bares, mas por passatempo mesmo. Esses parenteses querem dizer que não consigo me fazer entender em poucas palavras. Ah os poetas que em trés versos dizem tudo e nada, indagando ou saciando os anseios. Diriam as paredes mais próximas que o ócio inativo faz mal, afirmo causam gastrites, dores de cabeça e insonia. Tempo, tempo, tempo, Quintana já dizia: maldito aquele que fragmentou o tempo, Quintana caro amigo acrescendo o tempo move o mundo e nos enlouquece. O ônibus passou, as horas passaram, assim os meses, os anos, mas as rugas, elas não, essas fixam e aumentam. A quem diga que essas rugas fazem das pessoas mais compreensivas, se bem que pode ser verdade, escuto mais do que alguns anos, mas não discuto o tempo passa. Tudo bem venceu, deixe ele passar, e outros eclipses embelezarem o céu, e outros frios nos fazerem buscar aconchego, e o veraneio alegrar, os funerais fazerem chorar e o nascimento trazer outra esperança...